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Gateways de pagamento e recorrência

Alura
Paulo Silveira
Paulo Silveira

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Se você possui um e-commerce ou realiza vendas online, é fundamental que você tenha um gateway de pagamento para fazer a ligação dos lojistas com as operadoras. Mas isso só é válido se você realiza vendas pontuais. Se você quer vender através da recorrência é interessante ler as opiniões do Rodrigo Dantas, CEO da Vindi e com quem gravo o podcast do Like a Boss.

Paulo Silveira: Qual é a diferença de um gateway de pagamento e uma plataforma de pagamentos?

Rodrigo Dantas: Os gateways atuam online da mesma forma que as maquininhas funcionam nas lojas. Por isso, sua entrega acaba se tornando um tanto limitada quando o assunto é a venda recorrente. Eu explico mais sobre o funcionamento de gateways nesse artigo.

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Sim, gateways como Braspag e Adyen são ótimos para transações, para emissão de nota fiscal automatizada e são bem flexíveis na hora de contratar uma adquirente. Mas, para a cobrança de planos e mensalidades, alguns recursos a mais podem te ajudar.

Os gateways de pagamento transmitem a informação para as adquirentes e as bandeiras, como Vista e Master. Eles também são os responsáveis por notificar a empresa se houve aprovação ou não de um pagamento. Já as plataformas de pagamento são as responsáveis por gerenciar os planos e assinaturas. Ou seja, qualquer pagamento recorrente. Através delas é possível estabelecer alguns pontos da cobrança, como vigência e reajuste dos planos, renovação, tarifas, descontos, frequência das cobranças e muito mais.

Ou seja, com uma plataforma de pagamento recorrente como a Vindi você consegue personalizar as cobranças do jeito que você quiser. Já com os gateways clássicos isso não é possível.

Paulo Silveira: Quando preciso mudar o preço de uma mensalidade, qual é a facilidade?

Rodrigo Dantas: Neste quesito, nem há muito o que ser falado. Os gateways só conseguem trabalhar com um valor fechado no carrinho, não permitindo a mudança de valores para planos ou acréscimos de up-selling ou cross-selling.

Mas, com uma plataforma de pagamento, as coisas são bem diferentes! Nela, o preço do plano ou serviço pode sofrer alterações de valores ou ser fixo. Você pode personalizar os valores de acordo com o volume ou por faixas de uso dos seus clientes.

Paulo Silveira: A taxa de rejeição pode ser menor com uma plataforma de pagamentos?

Rodrigo Dantas: Os gateways só podem fazer uma única coisa para o seu negócio quando o assunto é redução de inadimplência. O roteamento de adquirentes. Quando uma transação não é aprovada, eles trocam a operadora do cartão. Já é um avanço, mas podemos fazer mais.

Se você escolher uma plataforma para oferecer o pagamento recorrente para os seus clientes, a coisa muda de figura. É possível criar alertas de boletos não lidos, além do seu reenvio um dia antes do vencimento. Você também pode atualizar as multas e juros automaticamente, além de ativar notificações por e-mail e SMS. Também existem ferramentas de renovação de cartão, que fazem a renovação automática dos dados do cartão de crédito ou a retentativa simples, que efetua a cobrança 3 dias depois do pagamento não ter sido identificado. Essas ações são essenciais para melhorar o churn rate (o índice de retenção).

Modelo Saas e subscription

Nesse vídeo conversamos sobre o modelo SaaS e recorrência, e toda a economia de assinatura e subscriptions:

https://www.youtube.com/watch?v=Raws1GcCR4Q&list=PLh2Y_pKOa4Ufs_KwjTdGBFH6b65ChApyD&index=19&t=0s

Paulo Silveira
Paulo Silveira

Paulo Silveira é CEO e cofundador da Alura. Bacharel e mestre em Ciência da Computação pela USP, teve sua carreira de formação em PHP, Java e nas maratonas de programação. Criou o Guj.com.br, o podcast do Hipsters.tech e o Like a Boss.

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