Linux para cibersegurança: administração, shell scripting e Kali Linux

Sistema de Arquivos e Comandos - Introducao

Apresentando o instrutor e sua experiência

Saudações! Meu nome é Rodrigo da Silva Ferreira Caneppele e serei o instrutor no curso de Linux para Cibersegurança.

Audiodescrição: Rodrigo é um homem moreno, de cabelo raspado, barba levemente grisalha e nariz largo. Ele veste uma camisa preta.

Atuo como Cybersecurity Analyst, sou formado em Computação pela Universidade Federal da Grande Dourados, especializado em Guerra Cibernética, Cibersegurança e Engenharia de Software. Possuo algumas certificações, como a CompTIA Security+, DCPT, JPT, CRTA, entre outras.

Explicando a importância do curso

Sobre nosso curso, por que ele será importante para nossa carreira? Os sistemas operacionais Linux são amplamente utilizados em Cibersegurança e serão uma ferramenta fundamental para profissionais da área.

Para que possamos atuar de maneira eficaz em nossa carreira, é essencial que tenhamos uma base sólida de conhecimento sobre o sistema operacional em questão. Para construir essas bases, abordaremos os seguintes tópicos: Fundamentos do Sistema Operacional Linux, Gestão de Usuários e Pacotes, Ferramentas de Linha de Comando, Fundamentos de Shell Scripting e Introdução ao Kali Linux, que é amplamente utilizado para segurança ofensiva.

Concluindo com expectativas para o curso

Esperamos que esta seja uma jornada enriquecedora e que possamos adquirir os conhecimentos necessários para nossa carreira. Este curso é bastante prático e estamos confiantes de que será do seu agrado. Nos vemos no próximo vídeo. Até lá.

Sistema de Arquivos e Comandos - Instalacao

Iniciando o curso com o download do Ubuntu

Muito bem, vamos dar início ao nosso curso de forma prática, efetuando o download do sistema operacional Ubuntu, uma das distribuições Linux mais populares e amigáveis para utilização. Ao pesquisar no Google, encontramos o primeiro link para o download do Ubuntu, mantido pela Canonical. Temos algumas opções de download e vamos escolher a versão desktop. Entre as versões disponíveis, optaremos pela 24.04.3 LTS, que significa Long Term Support (Suporte de Longo Prazo), oferecendo cinco anos de atualizações a partir do ano de lançamento, que foi 2024.

Clicamos no botão de download, que solicita a inserção do e-mail caso desejemos assinar a newsletter, mas isso não é necessário, pois o download inicia-se automaticamente. Agora que concluímos o download, passaremos para a instalação propriamente dita. Optamos por instalar em uma máquina virtual para tornar a instalação mais didática, mas é possível criar um pendrive inicializável a partir dessa imagem e instalar na raiz do computador ou notebook. Muitos usuários instalam o Ubuntu ao lado do Windows, por exemplo, ou em uma máquina virtual, como no VirtualBox, ou em outro virtualizador de preferência.

Configurando a instalação do Ubuntu

Ao iniciar o sistema pela primeira vez, ele carrega em memória, mas vamos prosseguir para a instalação. Clicamos no botão de instalação, onde escolhemos o idioma, optando pelo português do Brasil. Em seguida, passamos pelos recursos de acessibilidade, layout do teclado (mantendo português do Brasil), e conexão com a internet via cabo, no caso da máquina virtual. Definimos a instalação interativa para realizar o processo passo a passo, escolhendo a instalação padrão. É interessante marcar a opção de drivers de terceiros, especialmente se a instalação for na raiz do sistema do notebook ou computador, pois pode haver drivers proprietários que, se não marcados, o Ubuntu não reconhecerá, resultando na perda de funcionalidades como Bluetooth ou placa Wi-Fi. Marcando essa opção, o sistema buscará de forma automatizada, facilitando o trabalho.

Aqui, é mencionado se desejamos apagar o disco e instalar o Ubuntu ou fazer um particionamento manual. Vamos optar por apagar o disco e instalar o Ubuntu diretamente. Em seguida, são solicitadas as configurações da conta. Vamos inserir o nome "Alura", e o nome do computador será "Alura VirtualBox". O nome de usuário será "Alura". Vamos definir uma senha, que pode ser simples, já que se trata de um ambiente didático, sem problemas de segurança. Deixamos marcada a opção "Solicitar minha senha para entrar". Caso estivéssemos em um ambiente com Active Directory, poderíamos marcar a opção correspondente e configurar os usuários do AD.

Finalizando a instalação e explorando a interface do Ubuntu

Em seguida, é solicitado que escolhamos o fuso horário. Vamos selecionar o horário de Brasília. Depois, revisamos as opções de instalação e clicamos em "Instalar". Após a conclusão da instalação, o sistema pedirá para reiniciar. Embora demore um pouco, o processo é bem-sucedido. Reiniciamos o sistema operacional, que dará boot a partir da instalação recém-concluída.

Com o sistema iniciado, ele solicita a senha do usuário que criamos anteriormente. Após inserirmos a senha, a interface gráfica do Ubuntu é carregada, exibindo uma mensagem de boas-vindas. Na interface, no canto superior direito, encontramos recursos de configuração, como ligar e desligar, modos de energia e estilo escuro, que é mais amigável para uso noturno. Há também opções de rede e volume. Na área central, temos o calendário. No canto, podemos realizar pesquisas para encontrar aplicativos que desejamos abrir.

Explorando ferramentas e preparando para o uso do terminal

O navegador padrão é o Firefox, e o navegador de arquivos também é padrão do Ubuntu. Temos o centro de aplicações, e ao pesquisar por "terminal", encontramos o emulador de terminal, que será uma das ferramentas mais utilizadas ao longo do curso. Muitas distribuições Linux não possuem interface gráfica como o Ubuntu, que é voltado para uso pessoal. Em servidores e outras situações, utilizamos distribuições sem interface gráfica por questões de desempenho e segurança, interagindo através de um terminal.

Vamos praticar e aprender muitos comandos do sistema Linux para serem executados no terminal a partir do próximo vídeo, onde abordaremos o terminal, os principais shells e outros detalhes. Nos vemos lá.

Sistema de Arquivos e Comandos - Introducao ao terminal

Interagindo com o terminal do Ubuntu Linux

Muito bem, dando continuidade, agora vamos começar a interagir com o terminal do sistema operacional Ubuntu Linux. Primeiramente, vamos entender quais são os elementos que aparecem na tela quando abrimos um terminal.

O primeiro elemento é o nome do usuário que está em execução. No caso, abrimos o terminal com o usuário alura. Em seguida, temos o símbolo arroba (@) e o hostname (nome do host). Como vimos durante a instalação do sistema operacional, o hostname ficou como alura-virtualbox. Após isso, há dois pontos separando, e a indicação do diretório em que estamos executando comandos. Quando aparece o acento til (~), significa que estamos no diretório home do usuário. Nesse caso, podemos utilizar o comando pwd para saber em qual diretório estamos, para ficar mais claro.

pwd

Assim, estamos em /home/alura.

Explicando a estrutura de diretórios e privilégios

Em conteúdos posteriores, vamos entender melhor a estrutura de diretórios do sistema operacional Linux.

Por fim, temos o símbolo cifrão ($), que indica que estamos com um usuário de privilégios comuns. Se estivéssemos com um usuário de super privilégio, veríamos uma cerquilha (#) aqui. E é exatamente o que vamos fazer agora. Vamos, primeiramente, limpar a tela.

O comando clear limpa a tela.

clear

Mudando para o usuário root

Agora, vamos mudar do usuário alura para o usuário root, que é o superusuário do sistema Linux. Vamos executar o comando sudo. Quando executamos o sudo, podemos executar qualquer comando com privilégio de superusuário. Utilizamos su para nos tornarmos superusuário. Ele solicitará a senha do usuário alura.

sudo su

Após a autenticação, notamos que o nome do usuário mudou para root. Estamos agora com o usuário root. O nome do host permanece o mesmo, pois estamos no mesmo computador. O caminho completo do diretório aparece porque não estamos no diretório home do root. Estamos em /home/alura, que é o diretório local do usuário alura. O prompt mudou do cifrão para a cerquilha, indicando que estamos executando comandos com privilégios de superusuário. Para que o prompt volte a mostrar o cifrão, precisamos ir para o diretório /root.

Navegando entre diretórios

Para nos deslocarmos entre diretórios no sistema Linux, utilizamos o comando cd, que significa change directory (mudar diretório). Ao executar cd /root, notamos que o prompt muda para o acento til, indicando que estamos agora no diretório home do usuário root.

cd /root

Para confirmar o diretório atual, podemos novamente utilizar o comando pwd.

pwd

Retornando ao usuário original

Para sair do usuário root e retornar ao usuário alura, utilizamos o comando exit.

exit

Assim, voltamos para o nosso usuário alura. Encerramos por aqui. No próximo vídeo, veremos alguns outros comandos também bastante importantes do terminal Linux. Até lá!

Sobre o curso Linux para cibersegurança: administração, shell scripting e Kali Linux

O curso Linux para cibersegurança: administração, shell scripting e Kali Linux possui 313 minutos de vídeos, em um total de 52 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Segurança em DevOps, ou leia nossos artigos de DevOps.

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