Olá! Meu nome é Tuanny Dias, sou instrutora de UX e pesquisa na Alura e Design Lead no Mercado Livre.
Audiodescrição: Thuani é uma mulher de pele negra. No momento, está utilizando tranças na cor loiro. Ela está maquiada, usando batom rosa, e um brinco dourado com algumas pérolas. Veste uma blusa rosa de manga comprida.
Neste curso, vamos tratar de temas voltados à pesquisa. O objetivo é que consigamos identificar quando utilizar as metodologias de pesquisa ideais para cada contexto.
Vamos começar aprendendo, dentro de uma matriz, o que é uma pesquisa quantitativa, qualitativa, atitudinal e comportamental. Ensinaremos como encontrar a melhor metodologia dentro de um quadrante. Após definir a metodologia, vamos criar um repositório de pesquisas, que é o local onde registramos nossas descobertas.
Nesse repositório, realizaremos uma pesquisa completa, incluindo o plano de pesquisa, com objetivo, briefing, gerenciamento de hipóteses, planejamento e resultados entregáveis. Tudo será registrado para que possamos reproduzir juntos.
Falando em pesquisa, vamos colocar a mão na massa e começar com uma desk research (pesquisa secundária), que nos ajudará a aprofundar o assunto que estamos trabalhando e a ser mais estratégicos ao debater assuntos com os stakeholders ou partes envolvidas.
Neste caso, utilizaremos o notebook LE, uma ferramenta eficaz que veio para acelerar nosso processo de produtividade. Com ela, conseguimos integrar fontes e formular perguntas para a inteligência artificial, extraindo o melhor desse universo, o que nos permite realizar uma desk research de forma muito mais ágil.
Vamos ensinar como realizar uma desk research e como aplicá-la dentro dessa nova ferramenta para aumentar nossa produtividade. Além disso, abordaremos um segundo método de pesquisa: a avaliação heurística. Realizaremos essa avaliação na interface do nosso projeto, o Toca Móveis, um aplicativo que comercializa móveis pela internet. Atualmente, o aplicativo não está convertendo vendas, então faremos uma avaliação heurística completa para melhorar tanto a interface visual quanto a interação. O objetivo é elaborar um relatório detalhado que poderá ser replicado integralmente, permitindo que você o apresente ao seu stakeholder e o utilize no dia a dia de trabalho.
Incluiremos observações e recomendações, colocando em prática o que é necessário para aprimorar esses padrões, criar um novo aplicativo ou, pelo menos, novas funcionalidades para aumentar as vendas, o engajamento, a fidelização, o lucro da empresa e a experiência do usuário.
Agora que conhecemos o projeto do curso, saiba que na plataforma também temos perguntas que ajudarão a fixar o conhecimento. Haverá exercícios do tipo "faça como eu fiz" para replicação, além de uma comunidade no Discord, onde será possível encontrar pessoas com objetivos semelhantes, discutir sobre UX, compartilhar experiências e expandir sua rede de apoio ou troca, conforme preferir.
Com o projeto e o método de trabalho do curso já apresentados, vamos iniciar nosso curso.
Vamos iniciar nosso curso. A primeira coisa que precisamos entender é que vamos falar sobre pesquisa em UX. Este curso é voltado para os primeiros passos na pesquisa e para compreender as metodologias disponíveis, permitindo um aprofundamento no tema. Para conhecer essas metodologias, precisamos ter uma visão geral do que a pesquisa traz para o universo da experiência do usuário. Por isso, apresentamos um slide para discutirmos melhor sobre isso.
Quando falamos especificamente sobre pesquisa, qual é a primeira coisa que vem à mente? Para nós, a palavra "descobrir" é central. Pensamos em pesquisa como uma forma de descobrir algo novo, aprofundar o conhecimento sobre um tema ou buscar respostas específicas para perguntas que temos. Tudo isso está relacionado à pesquisa.
No contexto do design de UX, unimos esse desejo de conhecimento e descoberta à experiência do usuário. Nosso objetivo é criar experiências melhores, baseadas nessa sede de conhecimento, para aprofundar os dados do usuário. Por meio da interação do usuário, seja em sua experiência diária ou na interação com um produto que já utiliza, ele gera dados. Esses dados são coletados e analisados para gerar uma pesquisa. A partir dessa pesquisa, verificamos e criamos uma experiência mais agradável e funcional, que pode aumentar as vendas do produto e torná-lo mais atraente para o mercado.
Isso significa que, através da pesquisa, conseguimos identificar e resolver as dores do usuário, criando produtos e serviços melhores. Analisamos a interação do usuário, identificamos suas dificuldades e as resolvemos por meio de produtos e serviços. Isso é, basicamente, a pesquisa em UX.
Podemos resumir a pesquisa em três grandes áreas. A primeira área é a de descoberta. Na área de descoberta, queremos ouvir o usuário e entender suas dores, sem levar algo pré-definido.
Neste momento, realizamos pesquisas com os usuários para ouvir abertamente o que eles têm a dizer. Também levantamos dados e fazemos desk researchs (pesquisas de mesa) para entender o que o usuário está comunicando ao mercado, como é seu comportamento no mercado e como as coisas estão acontecendo. Realizamos pesquisas de compreensão, que são destinadas a entender como funcionam processos, como uma atividade começa e termina, ou quais são os requisitos necessários para desenvolver um produto digital. Esse tipo de pesquisa geralmente está associado a metodologias que utilizamos para criar jornadas de usuário ou para realizar dinâmicas de grupos focais. São pesquisas que utilizamos para compreender algo antes de desenhar um novo produto.
Também temos as pesquisas de validação, com as quais muitos já podem estar familiarizados, especialmente se já realizaram alguma pesquisa para entender o que é UX (experiência do usuário). Essas são as validações de produtos digitais e ideias, como testes de usabilidade e testes AB, cujo objetivo é testar uma hipótese e verificar se a interação desenvolvida em um protótipo está funcionando sem atritos. Esse tipo de pesquisa é voltado para validação, ou seja, verificamos se o que foi feito realmente está funcionando.
Em resumo, o objetivo da pesquisa dentro do universo de experiência do usuário é garantir que os serviços e produtos estejam alinhados com as necessidades dos usuários. Isso significa que sempre conectaremos as histórias que eles têm com as experiências que vivenciam no dia a dia, para criar experiências melhores. Assim, sempre consideramos o que eles estão dizendo, suas histórias e o que fazem no dia a dia ao utilizar um aplicativo, além do que precisamos oferecer a eles em um produto digital.
Agora que já entendemos como funciona a pesquisa dentro do universo de UX, vamos para o próximo vídeo, onde apresentaremos uma matriz com as 20 técnicas mais utilizadas nesse campo de pesquisa em UX. Vamos ensinar como escolher, de acordo com a necessidade, qual técnica se encaixa melhor para garantir que a pesquisa obtenha as respostas corretas e necessárias. Vamos seguir para o próximo vídeo, onde aprenderemos a desenhar no Fig. Gen a ferramenta certa para o momento certo da pesquisa. Vamos lá!
Vimos aqui para o FigJam para desenhar e explicar melhor as técnicas de pesquisa, pois o objetivo é entender a pesquisa por meio da prática. Dentro do universo de pesquisa de UX, existem mais de 20 técnicas, cada uma com uma abordagem diferente, devido às experiências, pessoas e técnicas distintas. Precisamos compreender quando utilizar cada uma delas, de forma semelhante a uma bolsa de ferramentas, pois cada técnica traz um resultado diferente.
A ideia é descobrir informações sobre o usuário, mas é necessário entender o que precisamos descobrir sobre ele. É nesse ponto que as técnicas entram, e é aqui que estudaremos nossa matriz de conteúdo, também chamada de panorama sobre os métodos de pesquisa em design. Essa matriz não foi criada por nós; ela possui um fundamento teórico e foi desenvolvida por Christian Hoher, em 2014. Apesar de ter sido criada há alguns anos, ela continua extremamente atual, pois é uma matriz didática. Essa matriz nos ajudará a entender melhor o panorama desses métodos, mas gostamos de dividi-la em partes para facilitar a localização posterior.
Vamos começar. Primeiramente, trata-se de uma matriz de dois eixos, que formam quatro quadrantes. Dentro desses quadrantes, existem quatro tipos diferentes, que separamos em dois grupos. O primeiro grupo foca mais na parte de comportamento. Dentro do comportamento, temos a pesquisa comportamental, que analisa como é o comportamento de uma pessoa utilizando um aplicativo no celular durante um teste de usabilidade, ou como é o comportamento dessa pessoa na fila de um serviço que estamos testando em uma cafeteria. Trata-se do comportamento dela em relação a uma tarefa ou algo que está sendo executado.
Há outra atividade, também comportamental, mas, em vez de observarmos o comportamento, que é algo que a pessoa está falando e fazendo, vamos analisar a atitude.
A atitude é algo que uma pessoa está afirmando que faz, enquanto o comportamento é o que observamos ela fazer, sem que necessariamente nos conte o que está fazendo. Podemos dividir as pesquisas em atitudinal e comportamental. Além disso, temos outro eixo que diferencia as pesquisas qualitativas das quantitativas.
A pesquisa qualitativa foca na profundidade dos dados. Passamos bastante tempo com uma única pessoa, fazendo várias perguntas para explorar um assunto em detalhes. Já a pesquisa quantitativa busca entrevistar o maior número de pessoas possível, ou pelo menos o número necessário para obter uma amostragem representativa. Por exemplo, podemos disparar uma pesquisa para 200 mil pessoas e receber 100 mil respostas, das quais 80% afirmam que o curso da Alura é muito bom para pesquisa com UX. Aqui, estamos buscando mais dados e uma massa maior de informações do que na qualitativa.
Com isso, começamos a separar as coisas: comportamento é o que a pessoa faz, atitude é o que ela diz que faz, qualidade é o que queremos saber em profundidade, e quantidade é o que queremos saber em maior número, quantas pessoas estão fazendo aquilo. Assim, temos o início da nossa matriz.
No próximo vídeo, vamos discutir as perguntas que guiam nossa visualização ao escolher os métodos. Vamos seguir para o próximo vídeo para aprofundar essas questões.
O curso UX Design: técnicas de pesquisa, desk research e análise heurística possui 186 minutos de vídeos, em um total de 54 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de UX Design em UX & Design, ou leia nossos artigos de UX & Design.
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